quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Cérebro em forma

Cérebro em forma
“Nosso cérebro pode ser comparado a um músculo qualquer, que pode tanto ser preparado para uma pobre rotina sedentária, como também pode ser treinado para completar uma maratona”, compara o neurologista, Dr. Paulo Diniz. Saiba como exercitar seu cérebro para que ele trabalhe da melhor forma possível, e a seu favor.
  • MEXA-SE Segundo pesquisa publicada no ano passado pela revista científica norte-americana PNAS, a atividade física é a maior aliada da memória, pois garante a melhora da oxigenação e do metabolismo da glicose. Caminhadas de 40 minutos, em média, três vezes por semana, já apresentaram resultados positivos no estudo.
  • LEIA Já foi comprovado que a leitura é a atividade que mais potencializa a memória. Ela amplia o vocabulário, estimula a imaginação e a capacidade de concentração.
  • FOQUE A internet não é inimiga da memória, mas precisa ser utilizada com atenção. Abra um arquivo, um site ou um e-mail de cada vez e finalize um para navegar em outro. No “mundo real” também é preciso ter prioridades e foco. Organizar-se com agendas e lembretes pode auxiliar.
  • RACIOCINE Um estudo realizado pela Universidade de Granada, na Espanha, concluiu que o bilinguismo ajuda na memória e na atenção, devido ao alto esforço cognitivo, estimulando o cérebro e o “fortalecendo”. Estimule a memória com exercícios de raciocínio – palavras cruzadas, exercícios matemáticos –, mas é tente fazê-lo todos os dias.
  • RELAXE Estudo realizado pela área de Medicina Comportamental, da Universidade da Flórida, concluiu que além da matemática, estímulos mentais sensoriais, como a música, auxiliam o cérebro na perda de memória associada à idade. A explicação é o benefício que estímulos positivos, como pensar e exercitá-lo com prazer, trazem ao organismo.
  • DURMA As oito horas diárias de sono, recomendadas por todos os médicos, é fundamental para manter a capacidade de concentração e atenção em dia.
  • MEDITE Neste ano, a revista Psychiatry Research publicou um estudo que comprova que a meditação aumenta a densidade do hipocampo, região do cérebro responsável pelo aprendizado e memória, e associada ao bem-estar, compaixão e introspecção.
  • CUIDE-SE Segundo a nutricionista, Dra. Sylvana Braga, os carboidratos em excesso lentificam o cérebro e devem ser controlados em crianças e adultos. Assim, evite doces, sorvetes, massas, bolachas, salgadinhos, pizzas e pães. Já as proteínas, têm efeito benéfico: consuma leite, ovos, peixe, carne, queijo, soja e iogurte

Alguem especial Ivan Martins

Recebi esse texto de autoria do Ivan Martins
Alguém especial...
É isso que você quer – ou um monte de gente basta?

IVAN MARTINS
É editor-executivo de ÉPOCA

“Ficar com muita gente é fácil”, diz um amigo meu, com pouco mais de 25 anos. “Difícil é achar alguém especial”.
Faz algum tempo que tivemos essa conversa. Ele tentava me explicar por que, em meio a tantas garotas bonitas, a tantas baladas e viagens, ele não se decidia a namorar.
Ele não disse que estava sobrando mulher. Não disse que seria um desperdício escolher apenas uma. Não falou em aproveitar a juventude ou o momento e nem alegou que teria dificuldade em escolher. Disse apenas que é difícil achar alguém especial.
Na hora, parado com ele na porta do elevador, aquilo me pareceu apenas uma desculpa para quem, afinal, está curtindo a abundância. Foi depois que eu vim a pensar que existe mesmo gente especial, e que é difícil topar com uma delas.
Claro, o mundo está cheio de gente bonita. Também há pessoas disponíveis para quase tudo, de sexo a asa delta. Para encontrar gente animada, basta ir ao bar, descobrir a balada, chegar na festa quando estiver bombando. Se você não for muito feio ou muito chato, vai se dar bem. Se você for jovem e bonita, vai ter possibilidade de escolher. Pode-se viver assim por muito tempo, experimentando, trocando de gente sem muita dor e quase sem culpa, descobrindo prazeres e sensações que, no passado, estariam proibidos, especialmente às mulheres.
Mas talvez isso tudo não seja suficiente.
Talvez seja preciso, para sentir-se realmente vivo, um tipo de sensação que não se obtém apenas trocando de parceiro ou de parceira toda semana. Talvez seja preciso, depois de algum tempo na farra, ficar apaixonado. Na verdade, ficar apaixonado pode ser aquilo que nós procuramos o tempo inteiro – mas isso, diria o meu jovem amigo, exige alguém especial.
Desde que ele usou essa fatídica expressão, eu fiquei pensando, mesmo contra a minha vontade, sobre o que seria alguém especial, e ainda não encontrei uma resposta satisfatória. Provavelmente porque ela não existe.
Você certamente já passou pela sensação engraçada de ouvir um amigo explicando, incansavelmente, por que aquela garota por quem ele está apaixonado é a mulher mais linda e mais encantadora do mundo – sem que você perceba, nela, nada de especial. OK, a garota é bonitinha. OK, o sotaque dela é charmoso. Mas, quem ouvisse ele falando, acharia que está namorando a irmã gêmea da Mila Kunis. Para ele ela é única e quase sobrenatural, e isso basta.
Disso se deduz, eu acho, que a pessoa especial é aquela que nos faz sentir especial.
Tenho uma amiga que anda apaixonada por um sujeito que eu, com a melhor boa vontade, só consigo achar um coxinha. Mas o tal rapaz, que parece que nasceu no cartório, faz com que ela se sinta a mulher mais sensual e mais arrebatada do planeta. É uma química aparentemente inexplicável entre um furacão e um copo de água mineral sem gás, mas que parece funcionar maravilhosamente. Ela, linda e selvagem como um puma da montanha, escolheu o cara que toma banho engravatado, entre tantos outros que se ofereciam, por que ele a faz sentir-se de um modo que ninguém mais faz. E isso basta.
É preciso admitir que há gente que parece especial para todo mundo. Não estou falando de atores e atrizes ou qualquer dessas celebridades que colonizam as nossas fantasias sexuais como cupins. Falo de gente normal extremamente sedutora. Isso existe, entre homens e entre mulheres. São aquelas pessoas com quem todo mundo quer ficar. Aquelas por quem um número desproporcional de seres humanos é apaixonado. Essas pessoas existem, estão em toda parte, circulam entre nós provocando suspiros e viradas de pescoço, mas não acho que sejam a resposta aos desejos de cada um de nós. Claro, todo mundo quer uma chance de ficar com uma pessoa dessas. Mas, quando acontece, não é exatamente aquilo que se imaginava. Você pode descobrir que a pessoa que todo mundo acha especial não é especial para você.
Da minha parte, tendo pensado um pouco, acho que a pessoa especial é aquele que enche a minha vida. Ela é a resposta às minhas ansiedades. Ela me dá aquilo que eu nem sei que eu preciso – às vezes é paz, outras vezes confusão. Eu tenho certeza que ela é linda por que não consigo deixar de olhá-la. Tenho certeza que é a pessoa mais sensual do mundo, uma vez que eu não consigo tirar as mãos dela. Certamente é brilhante, já que ela fala e eu babo. E, claro, a mulher mais engraçada do mundo, pois me faz rir o tempo inteiro. Tem também um senso de humor inteligentíssimo, visto que adora as minhas piadas. Com ela eu viajo, durmo, como, transo e até brigo bem. Ela extrai o melhor e o pior de mim, faz com que eu me sinta inteiro.
Deve ser isso que o meu amigo tinha em mente quando se referia a alguém especial. Se for isso vale a pena. As pessoas que passam na nossa vida são importantes, mas, de vez em quando, alguém tem de cavar um buraco bem fundo e ficar. Essas são especiais e não são fáceis de achar.

Obs Este texto recebi por email, cabe perfeitamente no objetivo desse blog, não poderia deixar de partilhar. Agradeço a Lisi, por este tijolinho que me cedeu, perfeito para a parede do blog.

domingo, 28 de agosto de 2011

CAMINHOS

       A vida é uma eterna experiência criativa, e nós nos inventamos a cada momento de acordo com as decisões que tomamos. Viver é estar diante de um grande mapa rodoviário, onde cada escolha nos leva a um "lugar". Escolhemos nossa rota , e seguimos nela com a tranquilidade de quem já conhece o caminho, quase que podemos andar nele de olhos fechados. Esse caminho escolhido, poderíamos chamar de caminho das tradições, cultura, essência individual, nos dá a segurança necessária para fazer escolhas, e nos encoraja a percorrer estradas vicinais, que abrem nossa mente e coração, para encontrar o "outro", definido aqui, como "o que difere de nós". É nesse "outro", que encontramos a fonte, que derrama sobre nossa rota, o adubo para fazer crescer nossa fonte de sabedoria interna. Há várias maneiras de encontramos essas fontes: as viagens, o olhar das crianças, dos idosos, dos amantes, das pessoas desconhecidas, e por vezes, vem no próprio turbilhão da vida. Para que possamos aproveitar cada gota de água que vem dessas fontes, e que adubam nossa rota de ser, precisamos deixar nossa capacidade de estar aberto, ao diferente de nós, sempre em alerta. Qualquer que seja o caminho por você escolhido, amplie seu mundo, se permitindo conhecer outras rotas. Quando seu mundo é ampliado, um momento de bondade é criado e, onde antes não havia nada, surge algo novo.

sábado, 27 de agosto de 2011

CRIANÇAS

Crianças

As crianças são o nosso futuro, como é frequentemente dito.
Infelizmente as soluções para os seus problemas tardam a ser aplicados e o seu sofrimento, o dos seus pais e dos professores acaba por ser notório.
A educação é uma bandeira que muita gente agita como a salvação nacional mas:
  1. Muitas das vezes o ensino nada tem a ver com a realidade que é preciso saber e aprender.
  2. Os livros por vezes são ilegíveis e incompreensíveis pelas pessoas de cultura média/alta ...... e para as crianças, então nem se fala.
    a) Não é de admirar pois a aversão que muitas delas têm para com as aulas e para com o estudo.
    b) Da mesma forma não é de admirar a incapacidade delas em lidarem com as matérias nem de admirar as baixas (péssimas) notas/classificações que muitas delas obtêm.
  3. Aos alunos muitas das vezes não lhes são ensinadas as bases ...... e sem bases ninguém aprende coisa alguma.
  4. Os programas escolares são dignos de uma maratona o que impede de aprender as matérias como devem ser aprendidas. (Dar matéria não significa aprender coisa alguma).
  5. Os alunos são despejados dentro da sala de aula e na despejados na escola onde passam todo o dia sem ninguém se lembrar que:
    1) As crianças aprendem a brincar e
    2) Precisam de extroverter e libertar as suas energias e
    3) Não são animais para ficarem todo o dia dentro de uma sala/escola por mais conveniente que seja para pais, professores e governantes. Colocar dentro de jaulas é o que se faz quando queremos engordar o gado.
  6. Os professores muitas das vezes passam o tempo a justificarem as suas aulas e a recorrerem a fichas e mais fichas em vez de ensinarem. (Afinal eles precisam de justificar a matéria que deram).
  7. Usar fichas nada tem a ver com ensino mas sim com mecanização.
  8. Aprender significa saber e não mecanizar.
  9. As crianças são crianças e não máquinas. (Também elas precisam de alguma dignidade).
  10. Cada um tem o seu ritmo de aprendizagem e esse ritmo deve ser respeitado.
  11. Cada um tem as suas dificuldades e elas devem ser detectadas e corrigidas.
  12. As "modernices" no ensino muitas das vezes em nada contribuíram para o avanço da sociedade, antes pelo contrário, muitas das vezes os alunos saem das universidades sem conseguirem pensar por eles e muitas das vezes sem conseguirem executar as tarefas que lhes são exigidas. Todos ganharíamos muito mais se todos soubessem pensar por eles mesmos.
  13. Muitas das nossas crianças e alunos têm problemas e dificuldades que não são detectadas ou quando o são, não são corrigidas.
Infelizmente hoje em dia fala-se muito dos mais diversos problemas mas as soluções quando são aplicadas;
1) Ou não dão resultados, ou
2) Não dão os resultados que se esperam e desejam.
Hoje, há que corrigir os erros escolares que se instalaram e se continuam a instalar a nível escolar e corrigir os problemas de muitas das nossas crianças que as impedem de estudar e de ter boa aprendizagem.
Carlos Santiago

Minha reflexão sobre o texto
Criança precisa de lazer, se continuarmos a tratar nossas crianças como "PROJETOS": para passar no vestibular, no concurso,para ser destaque, competir sempre, sem que tenham o direito de aprender também com o simples viver ( brincar,ter um tempo livre,conviver sem competir etc), estaremos contribuindo para um amanhã, recheado de adultos estressados, depressivos, fóbicos, obsessivos compulsivos etc . Como ter paixão pela vida sendo "PROJETOS" ? Elas precisam a aprender a "SER PESSOAS", que amam, choram, vencem,perdem... Estamos perdendo muitos jovens, para as drogas, violência, mortes por acidentes de transito. Jovens que não sabem como viver.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

SINDROME DE BURNOUT

Síndrome de Burnout


A Síndrome de Burnout é definida por alguns autores como uma das conseqüências mais marcantes do estresse profissional, e se caracteriza por exaustão emocional, avaliação negativa de si mesmo, depressão e insensibilidade com relação a quase tudo e todos (até como defesa emocional). O termo Burnout é uma composição de burn=queima e out=exterior, sugerindo assim que a pessoa com esse tipo de estresse consome-se física e emocionalmente, passando a apresentar um comportamento agressivo e irritadiço. Essa síndrome se refere a um tipo de estresse ocupacional e institucional com predileção para profissionais que mantêm uma relação constante e direta com outras pessoas, principalmente quando esta atividade é considerada de ajuda (médicos, enfermeiros, professores,policiaia,bombeiros).   Esta síndrome foi observada, originalmente, em profissões predominantemente relacionadas a um contacto interpessoal mais exigente, tais como médicos, psicanalistas, carcereiros, assistentes sociais, comerciários, professores, atendentes públicos, enfermeiros, funcionários de departamento pessoal, telemarketing e bombeiros. Hoje, entretanto, as observações já se estendem a todos profissionais que interagem de forma ativa com pessoas, que cuidam e/ou solucionam problemas de outras pessoas, que obedecem técnicas e métodos mais exigentes, fazendo parte de organizações de trabalho submetidas à avaliações. Definida como uma reação à tensão emocional crônica gerada a partir do contato direto, excessivo e estressante com o trabalho, essa doença faz com que a pessoa perca a maior parte do interesse em sua relação com o trabalho, de forma que as coisas deixam de ter importância e qualquer esforço pessoal passa a parecer inútil. Os sintomas básicos dessa síndrome seriam, inicialmente, uma exaustão emocional onde a pessoa sente que não pode mais dar nada de si mesma. Em seguida desenvolve sentimentos e atitudes muito negativas, como por exemplo, um certo cinismo na relação com as pessoas do seu trabalho e aparente insensibilidade afetiva. Finalmente o paciente manifesta sentimentos de falta de realização pessoal no trabalho, afetando sobremaneira a eficiência e habilidade para realização de tarefas e de adequar-se à organização. Esta síndrome é o resultado do estresse emocional incrementado na interação com outras pessoas. Algo diferente do estresse genérico, a Síndrome de Burnout geralmente incorpora sentimentos de fracasso. Seus principais indicadores são: cansaço emocional, despersonalização e falta de realização pessoal. Quadro Clínico O quadro clínico da Síndrome de Burnout costuma obedecer a seguinte sintomatologia: 1. Esgotamento emocional, com diminuição e perda de recursos emocionais 2. Despersonalização ou desumanização, que consiste no desenvolvimento de atitudes negativas, de insensibilidade ou de cinismo para com outras pessoas no trabalho ou no serviço prestado. 3. Sintomas físicos de estresse, tais como cansaço e mal estar geral. 4. Manifestações emocionais do tipo: falta de realização pessoal, tendências a avaliar o próprio trabalho de forma negativa, vivências de insuficiência profissional, sentimentos de vazio, esgotamento, fracasso, impotência, baixa autoestima. 5. É freqüente irritabilidade, inquietude, dificuldade para a concentração, baixa tolerância à frustração, comportamento paranóides e/ou agressivos para com os clientes, companheiros e para com a própria família. 6. Manifestações físicas: Como qualquer tipo de estresse, a Síndrome de Burnout pode resultar em Transtornos Psicossomáticos. Estes, normalmente se referem à fadiga crônica, freqüentes dores de cabeça, problemas com o sono, úlceras digestivas, hipertensão arterial, taquiarritmias, e outras desordens gastrintestinais, perda de peso, dores musculares e de coluna, alergias, etc. 7. Manifestações comportamentais: probabilidade de condutas aditivas e evitativas, consumo aumentado de café, álcool, fármacos e drogas ilegais, absenteísmo, baixo rendimento pessoal, distanciamento afetivo dos clientes e companheiros como forma de proteção do ego, aborrecimento constante, atitude cínica, impaciência e irritabilidade, sentimento de onipotência, desorientação, incapacidade de concentração, sentimentos depressivos, freqüentes conflitos interpessoais no ambiente de trabalho e dentro da própria família. Apesar de não ser possível estabelecer uma fórmula mágica ou regra para análise do estresse no trabalho devido a grande diversidade entre as empresas, vejamos agora algumas situações mais comumente relacionadas ao estresse no trabalho, de um modo geral. Considera-se a Síndrome Burnout como provável responsável pela desmotivação que sofrem os profissionais da saúde atualmente. Isso sugere a possibilidade de que esta síndrome esteja implicada nas elevadas taxas de absenteísmo ocupacional que apresentam esses profissionais. Segundo pesquisas (Martínez), a epidemiologia da Síndrome de Burnout tem aspectos bastante curiosos. Seu detalhado trabalho mostrou que os primeiros anos da carreira profissional profissional seriam mais vulneráveis ao desenvolvimento da síndrome. Há uma preponderância do transtorno nas mulheres, possivelmente devido à dupla carga de trabalho que concilia a prática profissional e a tarefa familiar. Com relação ao estado civil, tem-se associado a síndrome mais com as pessoas sem parceiro estável. Para referir: Ballone GJ -Síndrome de Burnout - in. PsiqWeb, Internet, disponível em www.psiqweb.med.br, revisto em 2005.

PAIXÃO PELA VIDA

        Fazendo jus ao nome desse blog, vou passear pelas veredas que acredito terem me levado a sentir paixão pela vida. Para iniciar essa reflexão vou buscar imagens da minha infância que remetem a alegria instatanea: Ver um arco íris no céu, é algo tão rápido, belo, fico encantada,sabe aquela sensação gostosa da paixão? Que faz você sorrir do nada. Quando era criança, os adultos contavam que atrás do arco íris existia um tesouro, e garanto a vocês que esse tesouro é real. Outra lembrança enfeitada pelos adultos da minha infância, eram as trovoadas, com seus relâmpagos clareando o céu, eles diziam que estava tendo festa no céu. Imaginem, festa é algo muito bom, ficava feliz, enquanto minha a mente divagava sobre as maravilhas de tal festa. E o que isto tem a ver com "PAIXÃO PELA VIDA"? O gosto pela vida é uma paixão que nos é transmitida de maneiras diferentes, pela cultura, família e a época em que nascemos. Na minha infância, não havia tanta violência como hoje, brincávamos livremente na rua, todos se conheciam, as pessoas conversavam na porta de casa. Não tinha brinquedos eletronicos, nem Internet com sites de relacionamento, então brincávamos na rua, ouvíamos estórias de terror ( Mula sem cabeça, bicho papão, papa figo), e outras encantadas como o tesouro do arco íris e a festa no céu. Aprendíamos com a própria experiência da vida que levávamos, com seus momentos felizes ou tristes, o segredo da paixão de viver e amar, e esse segredo é o tesouro que encontramos atrás do arco íris, que descobri ser a intimidade que temos com o que somos, o conhecimento de nossas forças e fraquezas, o bem e o mau que trazemos em nosso eu, mesclados com a capacidade de romancear a vida e as pequenas coisas do cotidiano, que vão desde o encantar-se com uma bela paisagem, a uma conversa interessante, um livro ou um filme bom, uma risada gostosa, um amor... Enfim, é VIVER...é encontrar O TESOURO DENTRO DE SI.. é a CAPACIDADE DE SER.