quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

COMPARTILHANDO UM LINDO TEXTO DA OVELHA MAGRA


É possível dar
certo o amor
 

Caro(a) Teomirtes Leitao,

Todo mundo sonha com um relacionamento perfeito e duradouro. As meninas com seus príncipes encantados, educados, gentis, sensíveis e montados em seus cavalos brancos. Enquanto os meninos sonham com as princesas sempre delicadas, femininas e eternamente apaixonadas pelo seu herói. Uma vez conquistada a princesa, o príncipe não precisa mais se preocupar em conquistá-la outras vezes... É um mundo onde não há TPM nem planos que dão errado ou falta de dinheiro.
Os contos de fadas sonhados por príncipes e princesas, geralmente começam pelas aventuras e ciladas e terminam no beijo vitorioso do "felizes para sempre", mas a realidade do dia a dia revela outras curvas, na maioria das vezes, começando pelo beijo apaixonado e terminando nas ciladas aventureiras de um conto de fadas que não suportou a dureza da rotina da vida real.
Pelo caminho vão caindo alguns príncipes mutilados de guerra, que viraram sapos; e princesas ressecadas pela vida que viraram rainhas malucas, depressivas ou traumatizadas do "amor".
Aos adultos que lêem este texto não preciso dizer que a vida não é um "faz de contas", que o príncipe pode ter chulé ou acordar com mau hálito e a princesa, bem... a princesa não terá este rostinho de capa de Revista Querida para sempre, e também, nem todos os dias estará receptiva aos cortejos do “gajo”...
No entanto, não estou aqui para desacreditar o amor, nem para fazer fila aos que dizem que o amor verdadeiro não existe. Pelo contrário! Embora, segundo os números do CNB (Colégio Notarial do Brasil), que representa os tabeliães de todo o país, a quantidade de divórcios venha crescendo impressionantemente nos últimos anos, quero afirmar que é possível ser plenamente feliz em um relacionamento duradouro, sim! Encontrar alguém que queira viver a vida comum ao nosso lado é uma bênção, e também um desafio, é verdade! Afirmo que não há melhor sentimento de realização e plenitude do que tomar decisões (importantes ou corriqueiras) com quem deseja construir a mesma vida e futuro ao lado da gente.
É preciso muito esforço, vontade de aprender e, principalmente, a sensibilidade para no momento certo, abrir mão de querer ter razão sempre. Às vezes é preciso “perder” para ganhar, ou seja, entre magoar desnecessariamente e ter razão, prefira perder a razão por um momento mas valorizando a harmonia da relação.
Aprendi que existem três colunas que são a base de todo e qualquer relacionamento duradouro. Na falta de qualquer uma delas a relação pode desmoronar e provocar um grande estrago. As outras coisas são adornos, são importantes também, mas estas três são a estrutura principal. Eu os chamo de tripé Verdade, Fidelidade e Amor. Nenhum desses três pilares é mais ou menos importante que o outro, devem ser erguidos juntos, não se pode abrir mão de qualquer um deles e devem ser vividos integral e equilibradamente pelos dois lados da relação.
Faça um "pacto da verdade" com você mesmo, em primeiro lugar, e com quem deseja caminhar ao seu lado, de mãos dadas, na vida em comum. É preferível uma verdade dolorida e curadora do que uma mentira enganosamente anestesiante que não cura ou trata a ferida aberta. A verdade sempre dita com o coração aberto produz confiança e libertação.
Por outro lado lembre-se que a verdade jamais deve ser dita sem amor, por vingança e/ou para ferir. Não use a verdade para o teu próprio interesse, mas deixe que ela conduza o teu coração. No caminho da verdade podemos perceber claramente por onde estamos caminhando e fazendo outras pessoas caminharem conosco. Longe da verdade todos os caminhos ficam turvos e perigosos.
Fidelidade não é só não trair, não saindo ou ficando com outra pessoa. Também, mas não somente isto. Fidelidade é sobretudo, manter o vínculo vivo, a cumplicidade apesar de todas as forças, sentimentos e situações que nos tentam ao contrário. O coração inviolável não é aquele que não passa pelo medo da tentação de ceder, ainda que só por um momento, mas sim aquele que da fraqueza consegue reunir forças para dizer: "não!" e permanecer fiel até o fim.
Muitos pensam que nunca traíram seus parceiros, tão somente porque nunca tiveram um relacionamento físico extraconjugal. O problema é que a traição também pode acontecer no nível emocional, pode-se trair muito mais profunda e perigosamente ao deixar a mente e o coração vagarem para além da pessoa com quem prometemos viver a vida em comum. Tome cuidado para não trair seu/sua parceiro/a com família ou amigos. A fidelidade conjugal prioriza a pessoa amada em todas as situações.
A fidelidade é parceira, é cúmplice e deseja o bem mútuo. A fidelidade não é egoísta, antes, pelo contrário, pensa no melhor para os dois lados, sempre. Ainda que se tenha de abrir mão de algum projeto ou desejo pessoal/particular.
O amor é sempre respeitoso e entende os limites. É paciente, sabe esperar a hora certa, não de forma doentia, mas alegre e esperançosamente. O amor pode ser confundido facilmente com paixão, mas o amor verdadeiro jamais acaba. Paixão é enfeite, tempero, fumaça, mas o amor é coluna.
No amor não há medo, não há agressão, não há tortura física ou psicológica. Ao mesmo tempo o amor sabe perdoar o imperdoável, consegue crer no inacreditável. No amor não há vergonha, nem exposição de intimidades constrangedoras. O amor faz valer a verdade e a fidelidade dedicada. Um alimenta o outro. O amor dá sabor e calor, aconchego.
Relacionamento não é só o início, mas o todo, durante a vida toda. É feito de bons e maus momentos, alegres e tristes, mas enquanto há vida nos dois ainda dá tempo de erguer as colunas que faltam ou solidificar alguma delas que esteja vulnerável. Leva tempo, eu sei, mas é melhor começar de uma vez, mesmo que seja por apenas um dos lados e, enquanto se constrói, fazer o convite do que deixar a vida passar e não construir nada.

O Deus que criou relacionamentos possíveis te abençoe rica, poderosa e sobrenaturalmente!
 

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

O QUE É, O QUE É?

O Que É, O Que É?

Gonzaguinha

Eu fico
Com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita...
Viver!
E não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz...
Ah meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser
Bem melhor e será
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita...
E a vida!
E a vida o que é?
Diga lá, meu irmão
Ela é a batida
De um coração
Ela é uma doce ilusão
Hê! Hô!...
E a vida
Ela é maravilha
Ou é sofrimento?
Ela é alegria
Ou lamento?
O que é? O que é?
Meu irmão...
Há quem fale
Que a vida da gente
É um nada no mundo
É uma gota, é um tempo
Que nem dá um segundo...
Há quem fale
Que é um divino
Mistério profundo
É o sopro do criador
Numa atitude repleta de amor...
Você diz que é luxo e prazer
Ele diz que a vida é viver
Ela diz que melhor é morrer
Pois amada não é
E o verbo é sofrer...
Eu só sei que confio na moça
E na moça eu ponho a força da fé
Somos nós que fazemos a vida
Como der, ou puder, ou quiser...
Sempre desejada
Por mais que esteja errada
Ninguém quer a morte
Só saúde e sorte...
E a pergunta roda
E a cabeça agita
Eu fico com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita...
OBS: Estou no clima de NATAL...FINAL DE ANO...FAMILIA..AMIGOS...TRABALHO... É, UM MOMENTO DE GRAÇA E LUZ, MÁGICO. É  O VIVER... ESSA MÚSICA  TRADUZ O SENTIMENTO , DA SINGULARIDADE DESSE MOMENTO.

domingo, 6 de novembro de 2011

Para quem vai meu APLAUSO


     Adoro conversas soltas, foi em uma dessas conversas que alguém mencionou o significado da palavra "APLAUSO", achei super interessante, e fiquei a refletir .fiquei dias com esse tema rondando nos emaranhados do meu ser. Aplauso, dizia a pessoa, significava
"Ato de aplaudir; aprovação, elogio público, louvor. / Manifestação de aprovação ou entusiasmo com palmas, vozes, ruídos etc. / Consagração. " LOUVOR E CONSAGRAÇÃO são palavras que possuem um alto grau de magia para mim, palavras encantadoras e especiais. Passeei no tempo, lembrando quantas vezes aplaudi algo ou alguém, sem sentir essas duas palavrinhas fazerem meu coração bater, os aplausos eram mera formalidade. Lembrei também de outras tantas em que o aplauso saiu direto do coração encantado, que louvava e consagrava aquilo que via ou ouvia, em algumas circunstâncias esse aplauso era interno, não chegava a ser expresso pelo bater palmas, apenas o coração deixava transparecer com sua linguagem peculiar a intensa ovação que explodia em mim, as vezes pelo olhar, o sorriso... Mais, sou viajante, adoro percorrer estradas, e por isso, não ficou por aí o meu pensar. Quem ou o que, merece o meu aplauso? Ah! como vem rápida a resposta: O meu aplauso, no sentido CONSAGRAÇÃO e LOUVOR vai para os AMIGOS, essas criaturinhas maravilhosas, que para mim podem muito bem ser sinónimos de anjos, de Deus....não são muitos os eleitos, esse tipo de amigo, guardo no peito, como diz a canção, eles nos fazem rir, chorar, ter raiva, nos diz verdades, que ditas por qualquer outra pessoa, nem quero pensar do que seria capaz de fazer ou dizer..rssssss Eles podem vir de outras famílias, ou da nossa própria família, tenho amigos nos dois territórios. Eles podem ser só amigos, mais é maravilhoso quando esse AMIGO é o companheiro, aquele que escolhemos para amar em todos os sentidos.Além dos amigos, o que, ou quem mais merece meu aplauso? A verdade, e nela toda multiplicidade que há no ser humano, não quero com essa verdade falar do Santo, é a verdade do que sabe existir dentro de si " o cheiro do ralo" metafóra de um lindo filme. A simplicidade´do encantamento pelo viver, com suas dores e prazeres.
O saber viver determina o mundo ao nosso redor, rindo ou chorando, ainda conseguimos amar a vida, enxergar a beleza do universo, trazer a esperança tatuada no corpo. A todos e tudo isso vai o meu aplauso. E, todos e tudo isso é DEUS AMOR. Para quem dou o meu APLAUSO OVAÇÃO.
Teomirtes Leitão

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Esquizofrenia e Transtorno bipolar _ Lab. de Neurociências


O continuum das psicoses: esquizofrenia e transtorno bipolar em xeque

As psicoses, estados caracterizados por alucinações, alterações no comportamento e na apreensão de aspectos da realidade, são tradicionalmente divididas de acordo com sua origem em orgânicas (p. ex., alterações cerebrais por abuso de drogas ou doenças clínicas levando à psicose) ou funcionais (ou não-orgânicas, na medida em que não conhecemos os mecanismos biológicos que as produzem). Há mais de 100 anos, o psiquiatra alemão Emil Kraepelin (1856-1926) classificou as psicoses endógenas em dois grupos distintos: (1) doença maníaco-depressiva (atual transtorno de humor bipolar), com períodos de estado psicótico, porém com recuperação plena entre os episódios; ou (2)demência precoce (o termo esquizofrenia só apareceu mais tarde, com Bleuler), grupo envolvendo diversas síndromes caracterizadas por comprometimento clínico mais grave e ausência de remissão completa dos sintomas após a primeira crise. Entretanto, recentemente pesquisadores suecos investigaram 2 milhões de famílias (9 milhões de indivíduos) quanto ao risco de esquizofrenia (36 mil afetados) e transtornos bipolar (40 mil afetados). Trata-se do maior estudo familiar envolvendo esquizofrenia e transtorno bipolar já realizado. Resultados: (1) indistintamente, esquizofrenia e transtorno bipolar foram encontrados em iguais proporções em familiares de indivíduos afetados e (2) as herdabilidades estimadas para esquizofrenia (64%) e transtorno bipolar (59%) mostraram-se igualmente elevadas. Tais achados demonstram que, pelo menos parcialmente, esquizofrenia e transtorno bipolar compartilham de causas genéticas comuns, o que põe em xeque a tradicional dicotomia na classificação das psicoses endógenas vigente até os dias de hoje. Nas últimas décadas, inúmeras evidências convergem para a idéia de que as psicoses endógenas constituam um modelo unitário em que participam diversos genes com efeitos parciais que, quando somados, superam um limiar além do qual temos então a manifestação clínica da psicose. Embora em menor escala, o estudo também demonstrou que os efeitos ambientais também se fazem sentir, seja em esquizofrenia (4,5%) ou no transtorno bipolar (3,4%).
Comentário feito por: Paulo C Sallet, Ph.D.
Fonte: Lichtenstein P, Yip BH, Björk C, Pawitan Y, Cannon TD, Sullivan PF, Hultman CM. Common genetic determinants of schizophrenia and bipolar disorder in Swedish families: a population-based study. Lancet. 2009 Jan 17;373(9659):234-9.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Comportamentos cujos sentidos já desapareceram e sua influência em nossas vidas

Um repórter norte americano deslocou-se para a Índia, com a intenção de avaliar o resultado da implementação das medidas inovadoras adotadas pelo Governo. Entre tais medidas,havia a de que todas as fábricas com mais do que um certo número de funcionários ficavam obrigadas a incluir uma creche entre suas instalações. O repórter, visitando uma dessas creches, ficou inicialmente impressionado pela qualidade da mesma, era uma fábrica localizada em uma pequena cidade. A creche era enorme, limpa, impecável, tudo de excelente qualidade, mais  ele com seu faro profissional, percebeu que algo estava errado, na creche havia  apenas 2 crianças.
- Por que? - perguntou ao guia
-Bem- foi a resposta constrangida -, na verdade, embora haja falta de empregos, após a instalação dessas creches, quando grávidas, a maioria das operárias abandona o emprego.
Mas por que?-insiste o repórter.
-Bem - segue o guia ainda constrangido-, acontece que o povo aqui é muito fiel a costumes e tradições. E diz a tradição que, durante o primeiro ano de vida, a criança deve ficar vestida com restos de roupa mais velha e esfarrapada do pai e não tomar nenhum banho. Isso para protege-la contra a inveja dos deuses, que, se vêem uma criança limpa e bem vestida, podem querer levá-la para si. Por isso, depois da instalação das creches, onde as crianças são forçadas a tomar banho e trocar de roupa, a maior parte das mulheres, mesmo antes de parir, abandonam o trabalho. O repórter atribuiu a origem desse comportamento a épocas remotas, em que os membros da nobreza local, ao passar pelas aldeias, vendo crianças vigorosas e bonitas, arrogavam-se no direito de as sequestrar. Manter as crianças sujas e maltrapilhas, em algum tempo do passado, tivera sentido: Era, então,uma maneira empregada para evitar tal sequestro. Essa forma de agir passou por uma redefinição no inconsciente coletivo, sendo transferida para um sentido religioso, o medo dos nobres foi sublimado para o temor aos deuses -,fazendo com que as operárias hindus, em pleno séc XX, abandonassem um precioso emprego, para impedir que, em creches de uso obrigatório, seus filhos ficassem asseados e bem vestidos. E as crianças, devidamente protegidas contra a ambição dos deuses, ficassem cruelmente entregues á impiedosa sanha dos micróbios.
E, nós a que "micróbios" estamos submetidos, por não fazermos a redefinição de conceitos oriundos de situações que já não existem? Que situação da nossa vida encontra-se travada por falta de uma reconfiguração? Como fazer uma reconfiguração? Seja qual for a situação estagnada que existir em sua vida, ou que traga desconforto, gerando perdas de qualidade de vida, se faz necessário uma "escuta" de seu "eu, para que, assim possa ser renomeada através do pensar, falar e agir. Três palavrinhas mágicas, que nos transportam para a nossa "estradinha particular", sem transferir a responsabilidade dos buracos apenas aos "políticos", as "chuvas", enfim para o outro ou o externo, com esse enfrentamento, construimos em nossas vidas, a verdadeira capacidade de CONVIVER - AMAR  e SER.
    

sábado, 17 de setembro de 2011

SER VITORIOSA

Hoje, me reporto a essa belíssima canção de Ivan Lins, para traduzir a beleza de ser e viver. A vida é maravilhosa, quando percorremos as infinitas possibilidades que nos proporciona. Essa música é tema de uma estradinha, onde o mundo é meu, e eu o pinto de azul, vermelho, dourado.Trago as estrelas do céu e ponho no mar azul.Passear por essa estradinha torta, segurando as mãos de alguém, e falar sem dizer uma palavra sequer. SER VITORIOSA!

A VIDA PODE SER MARAVILHOSA........ A VIDA È ....

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

SER

Estava relendo um livro de Rubens Alves, que maravilha é ler um texto, deixar passar o tempo ( no caso desse livro, foi longo o tempo passado, 11anos), rsssss , a maravilha está em perceber as mudanças,que esses esses 11 anos provocarão. Nessa releitura, algumas coisas tem novo significado, um novo brilho, outras que brilharam antes, parecem bobagens hoje, e algumas permanecem encantadoras. Para mim, esse é o verdadeiro sentido da vida: essa dança continua e harmoniosa, provocada pela bela música dos ventos que nos renovam, transformam, levam folhas secas,deixam algumas raízes intactas, e ate mesmo uma simples e aparentemente  folhinha frágil,  pode permanecer no mesmo lugar.
um trecho em especial , passado desapercebido na primeira vez, me encontrou de uma forma diferente, foi como se um amigo especial, sentasse ao meu lado de forma acolhedora, e por essa razão resolvi transcrever esse pequeno trecho, é uma citação que aparece em um artigo de Rubem Alves "o batizado" A citação é do livro Raízes Negras, sobre o ritual de "dar nome".
   Omoro, o pai, moveu-se para o lado de sua esposa, diante das pessoas da aldeia reunidas. Levantou então a criança e, enquanto todos olhavam, segredou três vezes nos ouvidos do seu filho o nome que ele havia escolhido para ele. Era a primeira vez que aquele nome estava sendo pronunciado como nome daquele nenenzinho. Todos sabiam que cada ser humano deve ser o primeiro a saber quem ele é. Tocaram os tambores. Omoro segredou o nome no ouvido de sua esposa,que sorriu de prazer. A seguir foi a vez da aldeia inteira:"O nome do primeiro filho de Omoro e Binta Kinte é Kunta!" Ao final do ritual, após desenvolvidas todas as partes, Omoro, sozinho, carregou seu filho até os limites da aldeia e ali levantou o nenenzinho para os céus e disse suavemente:"Fend kiling dorong leh warrata ke iteb tee!: "Eis aí, a única coisa que é maior que você mesmo!"
Iluminada essa citação, nosso nome, nossa identidade, o inicio do projeto maravilhoso de "sermos", se dá, no amor, daqueles que pensaram em nos, antes mesmo que existissimos, porque a existência vem do amor compartilhado em um momento de encontro, vem do desejo, de duas pessoas, que nos batizam com um nome,nosso registro de amor, que nos leva a ser o que somos.
Finalizo, com o desejo, de que se multipliquem os Omoros e Binta, e, assim, crianças geradas e nutridas pelo amor, sejam bem vindas. Quem vem do amor, da partilha, recebe um nome: "CAPACIDADE DE SE RECRIAR,NAS ALEGRIAS E DORES DA VIDA"

Teomirtes Leitão

domingo, 11 de setembro de 2011

CONVERSAS SOBRE O VIVER: Medo e Incerteza

CONVERSAS SOBRE O VIVER: Medo e Incerteza

Medo e Incerteza

Vivemos ás voltas com o medo e a incerteza, que  recebem sua cota de alimentação na onda de violência. Um verdadeiro tsunami varrendo as ruas de nossas cidades, dentro das escolas, ate em nossas casas. È um tempo de guerra, não sabemos quando vamos ser atacados, as balas podem vir de qualquer lugar, e nem temos trincheiras para nos abrigar. O tsunami é um desastre natural.Uma onda gigante gerada por distúrbios sísmicos, que possuem um enorme poder destrutivo quando chegam a região costeira. A palavra vem do japonês Tsu(porto, ancoradouro)e nami (onda,mar).
A violência é um desastre não natural. Uma onda gigante gerada pelo enfraquecimento da família, quando falo em família, quero me reportar, a que cuida,educa, põe limites, dá colo, protege, acolhe.Quando perde esse sentido, provoca um abalo, que não é sísmico, mais moral, ético, afetivo,que geram ondas de enorme poder destrutivo:A VIOLÊNCIA.
A família tem que ser "porto", "ancoradouro", para segurar a onda gigante da violência, que habita no coração humano. Precisamos acender a luz do nosso coração,para iluminar esse caminho de volta, precisamos voltar a enxergar o amor, a bondade, solidariedade, esperança, acender nossa luz interior, guiando para fora das trevas nossas famílias, a fim de que possa identificar o caminho do coração e segui-lo.È nossa responsabilidade,acordar a esperança, o amor, a família de verdade.È a nossa chance de ver a vida com outros olhos, e vivê-la fortalecidos no AMOR/FAMÍLIA,convivendo com o medo e a incerteza naturais do viver, e não provocados pelo estado de guerra que nos trazem a violência cotidiana.
Teomirtes Leitão

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

ANSIEDADE EM CRIANÇAS

Crianças também podem ser dominadas por sentimentos de "gente grande".   Na verdade, as crianças em certos momentos de suas vidas, enfrentam os medos.Muitas vezes elas não têm todos os meios para enfrentá-los, nem para expressá-los. Elas precisam dos  pais para ajudá-las a enfrentar esses medos.Em geral, a ansiedade em crianças é normal. É uma reação saudável contra o perigo Os sintomas muitas vezes são os mesmos que em adultos: mudanças de comportamento, problemas de sono, a frequência cardíaca elevada estão incluídos.  Mas a criança não reage como os adultos e essa reação depende de seu estágio de desenvolvimento.Ficando atentos  é que se pode entender o que está acontecendo em sua vida, a fim de identificar corretamente a fonte de ansiedade.e “traduzir” para elas, ou seja, nomear para ela de forma acolhedora, as “razões” desses medos. A ansiedade desaparece, quando o medo vai embora, e ele vai embora, quando o compreendemos.  
Ansiedade de separação
Todas as crianças passam por estágios normais de desenvolvimento em que a ansiedade está presente. A primeira começa com a idade de 8 meses . Seu bebê de repente começa a reagir mais ou menos fortemente a sua ausência (se você estiver fora do campo de visão dele . É a ansiedade de separação. . Este é um marco no desenvolvimento da criança. O Bebê passa a perceber que é uma pessoa separada de seus pais e que eles podem "desaparecer".
Temos de ajudar o bebê a lidar com esta nova realidade. Quando você precisa deixa-lo, você deve da um tom tranqüilizador a essa saída, falando para a criança o que vai fazer.. As crianças aos poucos entendem que a mãe e o pai sempre acabam voltando, eles existem mesmo se já não pode vê-los Enganar, ou sair escondido para evitar choros, só aumenta o medo  Este período pode se estender por vários anos durante o qual a criança vai viver o medo da separação em ondas.
Os pesadelos e os medos
Em torno da idade de 3 ou 4 anos, a criança começa a ter pesadelos e mostrar algum receio que os adultos são tentados a descrever como irracional. O seu filhotem medo de sombras em seu quarto, o monstro debaixo da cama ou no armário. Ele também acorda durante a noite, entra em pânico depois de um sonho assustador.  Medo para a criança é real. Portanto, devemos evitar ou minimizar a razão.  Em vez disso, tentar tranquilizar e ouvir a criança, ajuda.Você olhar debaixo da cama com ele, por exemplo, ou deixar pendurado na cama dele um amuleto da sorte para "caçar os sonhos ruins, pode também deixar uma pequena luz no em seu quarto. Assim, eles são incentivados a expressar-se e  isso fortalece o vínculo de confiança entre ele e nós.
Outras causas da ansiedade

Em qualquer idade, a criança pode sofrer de ansiedade mudança, por exemplo( de sono,comportamento perturbado, ele é mais agressivo, agitado ou parece triste)  Às vezes é fácil identificar a situação que causa ansiedade (família,brigas, morte, . Muitas vezes, é bom investigar para compreender e ajudar. A qualquer momento, falar com ele. Pergunte-lhe, perguntas podem ajudá-los a colocar em palavras suas emoções.. Acima de tudo, ouvi-la sem tentar encontrar soluções.Uma mudança de escola ou creche, um jogo decisivo  pode ser a fonte de seu desconforto. Seu filho também pode ser perturbado por eventos externos, se forem expostos a jornais ou noticiários. Se nenhum evento externo parece estar envolvido, talvez a nossa própria ansiedade ou estresse que a criança  sente, se  for isso, não sinta-se culpado nem tente remediar a situação.
Quando a ansiedade se torna um problema
Vimos,que a ansiedade é normal. Contribui para o ajustamento da criança e às vezes pode impedi-los de correr riscos desnecessários.  Mas em alguns casos, pode se tornar um problema significativo.  Se a sua ansiedade o torna incapaz de funcionar normalmente e que sua condição perturba a vida de toda a família, é possível que ele sofra de transtornos de ansiedade. Segundo a Fundação de doença mental, um terço da população seria afetada. A ansiedade generalizada, fobias, transtorno obsessivo-compulsivo são todos tipos de transtornos de ansiedade. Suas causas são múltiplas e complexas e podem resultar tanto das predisposições hereditárias como de fatores psicológicos.consulte um médico se:
  • A ansiedade interfere com as atividades da família
  • A  Ansiedade impede a criança de fazer amigos
  • A Ansiedade atrapalha o sono
     . A Ansiedade torna-se uma desculpa para não ir à escola
  • A ansiedade leva a um comportamento compulsivo
  • A ansiedade leva à extremo medos ou fobias

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

VIAJANTE

 O desejo de conhecer o que se esconde do outro lado do meu "EU", me levou a ser uma viajante. E, nas inúmeras viagens que fiz, buscando conhecer territórios desconhecidos de mim, fui aprimorando a capacidade de ver o universo nos olhos dos outros, foram viagens curtas, outras longas, abrindo mão do conforto das minhas certezas ,e da segurança do que era familiar, ficando receptiva ao "estrangeiro", que o outro trazia. Para ser viajante, é necessário se entregar ao que esta acontecendo e, ao mesmo tempo, abrir mão da sua bagagem pessoal, é necessário ter um interesse real pelo o outro, pelo novo que ele traz, é tornar-se parte do cotidiano dessas pessoas, aceitá-las como são, sem prejulgamentos.Cada vez que você, segue em frente, nessa busca do seu eu, através do outro, nos tornamos mais maduros e seguros. A vida do viajante, é um encontro diário com as infinitas possibilidades de aprendizagem,uma das mais belas é aprender a lidar com as diferenças, porque no emaranhando das diferenças, existe um sonho comum, que é amar e ser amado, e ter uma vida com mais alegrias que tristezas. Aprendemos a olhar além de nos mesmos, de nossa pequenez,e até mesmo descobri-las nos livra do conforto limitante, de nosso eu cheio de certezas dogmáticas. Ser viajante é experimentar momentos emocionantes, em que nos defrontamos com a aventura, a solidão, a alegria, e seguimos adiante, mesmo quando o que encontramos nos faça sangrar de dor, e sintamos vontade de retroceder.  Ser viajante, é assumir riscos, mais é também sentir paz de espírito, é nos tornar-mos melhores, mais fortalecidos e felizes, embora não nos imunize contra a dor, ou o medo, ainda bem, senão perderíamos a capacidade de ser "Gente".
Teomirtes Leitão

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Cérebro em forma

Cérebro em forma
“Nosso cérebro pode ser comparado a um músculo qualquer, que pode tanto ser preparado para uma pobre rotina sedentária, como também pode ser treinado para completar uma maratona”, compara o neurologista, Dr. Paulo Diniz. Saiba como exercitar seu cérebro para que ele trabalhe da melhor forma possível, e a seu favor.
  • MEXA-SE Segundo pesquisa publicada no ano passado pela revista científica norte-americana PNAS, a atividade física é a maior aliada da memória, pois garante a melhora da oxigenação e do metabolismo da glicose. Caminhadas de 40 minutos, em média, três vezes por semana, já apresentaram resultados positivos no estudo.
  • LEIA Já foi comprovado que a leitura é a atividade que mais potencializa a memória. Ela amplia o vocabulário, estimula a imaginação e a capacidade de concentração.
  • FOQUE A internet não é inimiga da memória, mas precisa ser utilizada com atenção. Abra um arquivo, um site ou um e-mail de cada vez e finalize um para navegar em outro. No “mundo real” também é preciso ter prioridades e foco. Organizar-se com agendas e lembretes pode auxiliar.
  • RACIOCINE Um estudo realizado pela Universidade de Granada, na Espanha, concluiu que o bilinguismo ajuda na memória e na atenção, devido ao alto esforço cognitivo, estimulando o cérebro e o “fortalecendo”. Estimule a memória com exercícios de raciocínio – palavras cruzadas, exercícios matemáticos –, mas é tente fazê-lo todos os dias.
  • RELAXE Estudo realizado pela área de Medicina Comportamental, da Universidade da Flórida, concluiu que além da matemática, estímulos mentais sensoriais, como a música, auxiliam o cérebro na perda de memória associada à idade. A explicação é o benefício que estímulos positivos, como pensar e exercitá-lo com prazer, trazem ao organismo.
  • DURMA As oito horas diárias de sono, recomendadas por todos os médicos, é fundamental para manter a capacidade de concentração e atenção em dia.
  • MEDITE Neste ano, a revista Psychiatry Research publicou um estudo que comprova que a meditação aumenta a densidade do hipocampo, região do cérebro responsável pelo aprendizado e memória, e associada ao bem-estar, compaixão e introspecção.
  • CUIDE-SE Segundo a nutricionista, Dra. Sylvana Braga, os carboidratos em excesso lentificam o cérebro e devem ser controlados em crianças e adultos. Assim, evite doces, sorvetes, massas, bolachas, salgadinhos, pizzas e pães. Já as proteínas, têm efeito benéfico: consuma leite, ovos, peixe, carne, queijo, soja e iogurte

Alguem especial Ivan Martins

Recebi esse texto de autoria do Ivan Martins
Alguém especial...
É isso que você quer – ou um monte de gente basta?

IVAN MARTINS
É editor-executivo de ÉPOCA

“Ficar com muita gente é fácil”, diz um amigo meu, com pouco mais de 25 anos. “Difícil é achar alguém especial”.
Faz algum tempo que tivemos essa conversa. Ele tentava me explicar por que, em meio a tantas garotas bonitas, a tantas baladas e viagens, ele não se decidia a namorar.
Ele não disse que estava sobrando mulher. Não disse que seria um desperdício escolher apenas uma. Não falou em aproveitar a juventude ou o momento e nem alegou que teria dificuldade em escolher. Disse apenas que é difícil achar alguém especial.
Na hora, parado com ele na porta do elevador, aquilo me pareceu apenas uma desculpa para quem, afinal, está curtindo a abundância. Foi depois que eu vim a pensar que existe mesmo gente especial, e que é difícil topar com uma delas.
Claro, o mundo está cheio de gente bonita. Também há pessoas disponíveis para quase tudo, de sexo a asa delta. Para encontrar gente animada, basta ir ao bar, descobrir a balada, chegar na festa quando estiver bombando. Se você não for muito feio ou muito chato, vai se dar bem. Se você for jovem e bonita, vai ter possibilidade de escolher. Pode-se viver assim por muito tempo, experimentando, trocando de gente sem muita dor e quase sem culpa, descobrindo prazeres e sensações que, no passado, estariam proibidos, especialmente às mulheres.
Mas talvez isso tudo não seja suficiente.
Talvez seja preciso, para sentir-se realmente vivo, um tipo de sensação que não se obtém apenas trocando de parceiro ou de parceira toda semana. Talvez seja preciso, depois de algum tempo na farra, ficar apaixonado. Na verdade, ficar apaixonado pode ser aquilo que nós procuramos o tempo inteiro – mas isso, diria o meu jovem amigo, exige alguém especial.
Desde que ele usou essa fatídica expressão, eu fiquei pensando, mesmo contra a minha vontade, sobre o que seria alguém especial, e ainda não encontrei uma resposta satisfatória. Provavelmente porque ela não existe.
Você certamente já passou pela sensação engraçada de ouvir um amigo explicando, incansavelmente, por que aquela garota por quem ele está apaixonado é a mulher mais linda e mais encantadora do mundo – sem que você perceba, nela, nada de especial. OK, a garota é bonitinha. OK, o sotaque dela é charmoso. Mas, quem ouvisse ele falando, acharia que está namorando a irmã gêmea da Mila Kunis. Para ele ela é única e quase sobrenatural, e isso basta.
Disso se deduz, eu acho, que a pessoa especial é aquela que nos faz sentir especial.
Tenho uma amiga que anda apaixonada por um sujeito que eu, com a melhor boa vontade, só consigo achar um coxinha. Mas o tal rapaz, que parece que nasceu no cartório, faz com que ela se sinta a mulher mais sensual e mais arrebatada do planeta. É uma química aparentemente inexplicável entre um furacão e um copo de água mineral sem gás, mas que parece funcionar maravilhosamente. Ela, linda e selvagem como um puma da montanha, escolheu o cara que toma banho engravatado, entre tantos outros que se ofereciam, por que ele a faz sentir-se de um modo que ninguém mais faz. E isso basta.
É preciso admitir que há gente que parece especial para todo mundo. Não estou falando de atores e atrizes ou qualquer dessas celebridades que colonizam as nossas fantasias sexuais como cupins. Falo de gente normal extremamente sedutora. Isso existe, entre homens e entre mulheres. São aquelas pessoas com quem todo mundo quer ficar. Aquelas por quem um número desproporcional de seres humanos é apaixonado. Essas pessoas existem, estão em toda parte, circulam entre nós provocando suspiros e viradas de pescoço, mas não acho que sejam a resposta aos desejos de cada um de nós. Claro, todo mundo quer uma chance de ficar com uma pessoa dessas. Mas, quando acontece, não é exatamente aquilo que se imaginava. Você pode descobrir que a pessoa que todo mundo acha especial não é especial para você.
Da minha parte, tendo pensado um pouco, acho que a pessoa especial é aquele que enche a minha vida. Ela é a resposta às minhas ansiedades. Ela me dá aquilo que eu nem sei que eu preciso – às vezes é paz, outras vezes confusão. Eu tenho certeza que ela é linda por que não consigo deixar de olhá-la. Tenho certeza que é a pessoa mais sensual do mundo, uma vez que eu não consigo tirar as mãos dela. Certamente é brilhante, já que ela fala e eu babo. E, claro, a mulher mais engraçada do mundo, pois me faz rir o tempo inteiro. Tem também um senso de humor inteligentíssimo, visto que adora as minhas piadas. Com ela eu viajo, durmo, como, transo e até brigo bem. Ela extrai o melhor e o pior de mim, faz com que eu me sinta inteiro.
Deve ser isso que o meu amigo tinha em mente quando se referia a alguém especial. Se for isso vale a pena. As pessoas que passam na nossa vida são importantes, mas, de vez em quando, alguém tem de cavar um buraco bem fundo e ficar. Essas são especiais e não são fáceis de achar.

Obs Este texto recebi por email, cabe perfeitamente no objetivo desse blog, não poderia deixar de partilhar. Agradeço a Lisi, por este tijolinho que me cedeu, perfeito para a parede do blog.

domingo, 28 de agosto de 2011

CAMINHOS

       A vida é uma eterna experiência criativa, e nós nos inventamos a cada momento de acordo com as decisões que tomamos. Viver é estar diante de um grande mapa rodoviário, onde cada escolha nos leva a um "lugar". Escolhemos nossa rota , e seguimos nela com a tranquilidade de quem já conhece o caminho, quase que podemos andar nele de olhos fechados. Esse caminho escolhido, poderíamos chamar de caminho das tradições, cultura, essência individual, nos dá a segurança necessária para fazer escolhas, e nos encoraja a percorrer estradas vicinais, que abrem nossa mente e coração, para encontrar o "outro", definido aqui, como "o que difere de nós". É nesse "outro", que encontramos a fonte, que derrama sobre nossa rota, o adubo para fazer crescer nossa fonte de sabedoria interna. Há várias maneiras de encontramos essas fontes: as viagens, o olhar das crianças, dos idosos, dos amantes, das pessoas desconhecidas, e por vezes, vem no próprio turbilhão da vida. Para que possamos aproveitar cada gota de água que vem dessas fontes, e que adubam nossa rota de ser, precisamos deixar nossa capacidade de estar aberto, ao diferente de nós, sempre em alerta. Qualquer que seja o caminho por você escolhido, amplie seu mundo, se permitindo conhecer outras rotas. Quando seu mundo é ampliado, um momento de bondade é criado e, onde antes não havia nada, surge algo novo.

sábado, 27 de agosto de 2011

CRIANÇAS

Crianças

As crianças são o nosso futuro, como é frequentemente dito.
Infelizmente as soluções para os seus problemas tardam a ser aplicados e o seu sofrimento, o dos seus pais e dos professores acaba por ser notório.
A educação é uma bandeira que muita gente agita como a salvação nacional mas:
  1. Muitas das vezes o ensino nada tem a ver com a realidade que é preciso saber e aprender.
  2. Os livros por vezes são ilegíveis e incompreensíveis pelas pessoas de cultura média/alta ...... e para as crianças, então nem se fala.
    a) Não é de admirar pois a aversão que muitas delas têm para com as aulas e para com o estudo.
    b) Da mesma forma não é de admirar a incapacidade delas em lidarem com as matérias nem de admirar as baixas (péssimas) notas/classificações que muitas delas obtêm.
  3. Aos alunos muitas das vezes não lhes são ensinadas as bases ...... e sem bases ninguém aprende coisa alguma.
  4. Os programas escolares são dignos de uma maratona o que impede de aprender as matérias como devem ser aprendidas. (Dar matéria não significa aprender coisa alguma).
  5. Os alunos são despejados dentro da sala de aula e na despejados na escola onde passam todo o dia sem ninguém se lembrar que:
    1) As crianças aprendem a brincar e
    2) Precisam de extroverter e libertar as suas energias e
    3) Não são animais para ficarem todo o dia dentro de uma sala/escola por mais conveniente que seja para pais, professores e governantes. Colocar dentro de jaulas é o que se faz quando queremos engordar o gado.
  6. Os professores muitas das vezes passam o tempo a justificarem as suas aulas e a recorrerem a fichas e mais fichas em vez de ensinarem. (Afinal eles precisam de justificar a matéria que deram).
  7. Usar fichas nada tem a ver com ensino mas sim com mecanização.
  8. Aprender significa saber e não mecanizar.
  9. As crianças são crianças e não máquinas. (Também elas precisam de alguma dignidade).
  10. Cada um tem o seu ritmo de aprendizagem e esse ritmo deve ser respeitado.
  11. Cada um tem as suas dificuldades e elas devem ser detectadas e corrigidas.
  12. As "modernices" no ensino muitas das vezes em nada contribuíram para o avanço da sociedade, antes pelo contrário, muitas das vezes os alunos saem das universidades sem conseguirem pensar por eles e muitas das vezes sem conseguirem executar as tarefas que lhes são exigidas. Todos ganharíamos muito mais se todos soubessem pensar por eles mesmos.
  13. Muitas das nossas crianças e alunos têm problemas e dificuldades que não são detectadas ou quando o são, não são corrigidas.
Infelizmente hoje em dia fala-se muito dos mais diversos problemas mas as soluções quando são aplicadas;
1) Ou não dão resultados, ou
2) Não dão os resultados que se esperam e desejam.
Hoje, há que corrigir os erros escolares que se instalaram e se continuam a instalar a nível escolar e corrigir os problemas de muitas das nossas crianças que as impedem de estudar e de ter boa aprendizagem.
Carlos Santiago

Minha reflexão sobre o texto
Criança precisa de lazer, se continuarmos a tratar nossas crianças como "PROJETOS": para passar no vestibular, no concurso,para ser destaque, competir sempre, sem que tenham o direito de aprender também com o simples viver ( brincar,ter um tempo livre,conviver sem competir etc), estaremos contribuindo para um amanhã, recheado de adultos estressados, depressivos, fóbicos, obsessivos compulsivos etc . Como ter paixão pela vida sendo "PROJETOS" ? Elas precisam a aprender a "SER PESSOAS", que amam, choram, vencem,perdem... Estamos perdendo muitos jovens, para as drogas, violência, mortes por acidentes de transito. Jovens que não sabem como viver.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

SINDROME DE BURNOUT

Síndrome de Burnout


A Síndrome de Burnout é definida por alguns autores como uma das conseqüências mais marcantes do estresse profissional, e se caracteriza por exaustão emocional, avaliação negativa de si mesmo, depressão e insensibilidade com relação a quase tudo e todos (até como defesa emocional). O termo Burnout é uma composição de burn=queima e out=exterior, sugerindo assim que a pessoa com esse tipo de estresse consome-se física e emocionalmente, passando a apresentar um comportamento agressivo e irritadiço. Essa síndrome se refere a um tipo de estresse ocupacional e institucional com predileção para profissionais que mantêm uma relação constante e direta com outras pessoas, principalmente quando esta atividade é considerada de ajuda (médicos, enfermeiros, professores,policiaia,bombeiros).   Esta síndrome foi observada, originalmente, em profissões predominantemente relacionadas a um contacto interpessoal mais exigente, tais como médicos, psicanalistas, carcereiros, assistentes sociais, comerciários, professores, atendentes públicos, enfermeiros, funcionários de departamento pessoal, telemarketing e bombeiros. Hoje, entretanto, as observações já se estendem a todos profissionais que interagem de forma ativa com pessoas, que cuidam e/ou solucionam problemas de outras pessoas, que obedecem técnicas e métodos mais exigentes, fazendo parte de organizações de trabalho submetidas à avaliações. Definida como uma reação à tensão emocional crônica gerada a partir do contato direto, excessivo e estressante com o trabalho, essa doença faz com que a pessoa perca a maior parte do interesse em sua relação com o trabalho, de forma que as coisas deixam de ter importância e qualquer esforço pessoal passa a parecer inútil. Os sintomas básicos dessa síndrome seriam, inicialmente, uma exaustão emocional onde a pessoa sente que não pode mais dar nada de si mesma. Em seguida desenvolve sentimentos e atitudes muito negativas, como por exemplo, um certo cinismo na relação com as pessoas do seu trabalho e aparente insensibilidade afetiva. Finalmente o paciente manifesta sentimentos de falta de realização pessoal no trabalho, afetando sobremaneira a eficiência e habilidade para realização de tarefas e de adequar-se à organização. Esta síndrome é o resultado do estresse emocional incrementado na interação com outras pessoas. Algo diferente do estresse genérico, a Síndrome de Burnout geralmente incorpora sentimentos de fracasso. Seus principais indicadores são: cansaço emocional, despersonalização e falta de realização pessoal. Quadro Clínico O quadro clínico da Síndrome de Burnout costuma obedecer a seguinte sintomatologia: 1. Esgotamento emocional, com diminuição e perda de recursos emocionais 2. Despersonalização ou desumanização, que consiste no desenvolvimento de atitudes negativas, de insensibilidade ou de cinismo para com outras pessoas no trabalho ou no serviço prestado. 3. Sintomas físicos de estresse, tais como cansaço e mal estar geral. 4. Manifestações emocionais do tipo: falta de realização pessoal, tendências a avaliar o próprio trabalho de forma negativa, vivências de insuficiência profissional, sentimentos de vazio, esgotamento, fracasso, impotência, baixa autoestima. 5. É freqüente irritabilidade, inquietude, dificuldade para a concentração, baixa tolerância à frustração, comportamento paranóides e/ou agressivos para com os clientes, companheiros e para com a própria família. 6. Manifestações físicas: Como qualquer tipo de estresse, a Síndrome de Burnout pode resultar em Transtornos Psicossomáticos. Estes, normalmente se referem à fadiga crônica, freqüentes dores de cabeça, problemas com o sono, úlceras digestivas, hipertensão arterial, taquiarritmias, e outras desordens gastrintestinais, perda de peso, dores musculares e de coluna, alergias, etc. 7. Manifestações comportamentais: probabilidade de condutas aditivas e evitativas, consumo aumentado de café, álcool, fármacos e drogas ilegais, absenteísmo, baixo rendimento pessoal, distanciamento afetivo dos clientes e companheiros como forma de proteção do ego, aborrecimento constante, atitude cínica, impaciência e irritabilidade, sentimento de onipotência, desorientação, incapacidade de concentração, sentimentos depressivos, freqüentes conflitos interpessoais no ambiente de trabalho e dentro da própria família. Apesar de não ser possível estabelecer uma fórmula mágica ou regra para análise do estresse no trabalho devido a grande diversidade entre as empresas, vejamos agora algumas situações mais comumente relacionadas ao estresse no trabalho, de um modo geral. Considera-se a Síndrome Burnout como provável responsável pela desmotivação que sofrem os profissionais da saúde atualmente. Isso sugere a possibilidade de que esta síndrome esteja implicada nas elevadas taxas de absenteísmo ocupacional que apresentam esses profissionais. Segundo pesquisas (Martínez), a epidemiologia da Síndrome de Burnout tem aspectos bastante curiosos. Seu detalhado trabalho mostrou que os primeiros anos da carreira profissional profissional seriam mais vulneráveis ao desenvolvimento da síndrome. Há uma preponderância do transtorno nas mulheres, possivelmente devido à dupla carga de trabalho que concilia a prática profissional e a tarefa familiar. Com relação ao estado civil, tem-se associado a síndrome mais com as pessoas sem parceiro estável. Para referir: Ballone GJ -Síndrome de Burnout - in. PsiqWeb, Internet, disponível em www.psiqweb.med.br, revisto em 2005.

PAIXÃO PELA VIDA

        Fazendo jus ao nome desse blog, vou passear pelas veredas que acredito terem me levado a sentir paixão pela vida. Para iniciar essa reflexão vou buscar imagens da minha infância que remetem a alegria instatanea: Ver um arco íris no céu, é algo tão rápido, belo, fico encantada,sabe aquela sensação gostosa da paixão? Que faz você sorrir do nada. Quando era criança, os adultos contavam que atrás do arco íris existia um tesouro, e garanto a vocês que esse tesouro é real. Outra lembrança enfeitada pelos adultos da minha infância, eram as trovoadas, com seus relâmpagos clareando o céu, eles diziam que estava tendo festa no céu. Imaginem, festa é algo muito bom, ficava feliz, enquanto minha a mente divagava sobre as maravilhas de tal festa. E o que isto tem a ver com "PAIXÃO PELA VIDA"? O gosto pela vida é uma paixão que nos é transmitida de maneiras diferentes, pela cultura, família e a época em que nascemos. Na minha infância, não havia tanta violência como hoje, brincávamos livremente na rua, todos se conheciam, as pessoas conversavam na porta de casa. Não tinha brinquedos eletronicos, nem Internet com sites de relacionamento, então brincávamos na rua, ouvíamos estórias de terror ( Mula sem cabeça, bicho papão, papa figo), e outras encantadas como o tesouro do arco íris e a festa no céu. Aprendíamos com a própria experiência da vida que levávamos, com seus momentos felizes ou tristes, o segredo da paixão de viver e amar, e esse segredo é o tesouro que encontramos atrás do arco íris, que descobri ser a intimidade que temos com o que somos, o conhecimento de nossas forças e fraquezas, o bem e o mau que trazemos em nosso eu, mesclados com a capacidade de romancear a vida e as pequenas coisas do cotidiano, que vão desde o encantar-se com uma bela paisagem, a uma conversa interessante, um livro ou um filme bom, uma risada gostosa, um amor... Enfim, é VIVER...é encontrar O TESOURO DENTRO DE SI.. é a CAPACIDADE DE SER.